O show, em Brasília, revisita a obra musical da artista e revela histórias pouco conhecidas do grande público, entre elas, a emblemática entrevista sobre a sua aposta em “O bêbado e a equilibrista” como um empurrãozinho para a anistia no Brasil, consolidando a canção como um hino da redemocratização

Fatos interessantes e pouco conhecidos, como as confidências trocadas com Rita Lee durante a sua prisão em 1976, curiosidades sobre o álbum “Elis & Tom”, que completou 50 anos em 2024, e a sua aposta em “O bêbado e a equilibrista” como um incentivo para a anistia no Brasil, se misturam com os famosos clássicos da cantora e outras músicas do vasto repertório de Elis.

Concebido por artistas da cena de Brasília, ElisPluralElis oferece ao público novas leituras da obra de Elis Regina e revela diferentes facetas de uma das maiores cantoras brasileiras. A banda, formada por Nisvara (voz), Dido Mariano (contrabaixo), Marcos Moraes (violão), Vitor Adonai (teclas) e Son Andrade (bateria), combina clássicos e canções menos conhecidas de Elis, além de apresentar curiosidades e aspectos inéditos sobre a artista em diversas formas de expressão.

Clássicos como “Me deixas louca”, “Cartomante”, “Maria Maria”, “Só tinha de ser com você”, “É com esse que eu vou” e “Aprendendo a jogar” não ficarão de fora. A pluralidade do canto de Elis fica clara ao longo de todo o roteiro, que dá destaque a compositores revelados pela artista como João Bosco & Aldir Blanc, Milton Nascimento e Gilberto Gil; passa por canções de mulheres compositoras gravadas por Elis, como Joyce, Fátima Guedes e Sueli Costa; além de trazer canções de tom político, sambas e também música pop. Ao se guiar pelos arranjos originais das canções, o experiente grupo de músicos.

ElisPluralELis
Data: 
domingo, 03/11 – 18h
Local: 
Infinu (CRS 506 -bloco A – Asa Sul)
Ingressos: 
R$ 30,00 (preço único via Sympla)